quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Com que roupa?

Já vivi vários carnavais. Cresci indo aos bailes no salão do clube aqui do bairro. Depois, migrei para o carnaval de rua, o qual frequento até hoje.

Quando criança, costumava me vestir de super-herói. Aproveitava os lançamentos do cinema e caprichava na fantasia. Por vezes, acreditei que, de fato, tinha superpoderes e era invencível. Era tão boa aquela sensação!


Adolescente, comecei a me preocupar menos com a fantasia. Queria mais era aproveitar a festa. Assim, qualquer camisa daquela coleção de time de futebol que tenho lá em casa bastava. Pensando bem, hoje, anos depois, acho que fazia até um certo sucesso. Não dizem que as mulheres adoram um jogador de futebol? Ahaha

A verdade é que nessa vida de folia, já fui de tudo um pouco. E já me encantei por várias fadinhas, ciganas e Pedritas. Fui sapo à espera do beijo libertador da minha princesa. Fui Pierrot apaixonado por uma Colombina.

Hoje, não sei qual personagem sou eu. Sei que a fantasia é passageira, é o de menos. Não quero me vestir de ilusões, nem usar máscaras para não ver a verdade. Sinceramente, gostaria de me vestir de forma diferente: de mim mesmo. Seria a mais pura e legítima das fantasias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário